terça-feira, 23 de novembro de 2010

ARTIGO DE OPINIÃO (3)

Conduta do Arbitro

Visto neste último jogo terem acontecido alguns casos no que respeita a arbitragem, aqui vai um artigo de opinião que achei pertinente colocar aqui e que todos os arbitros deveriam ler:

"Nos últimos anos, o futsal, foi a modalidade que mais cresceu em Portugal, sendo na minha perspectiva, aquela que maior margem, ainda tem para evoluir, isto se, todas as restantes entidades envolvidas, também evoluírem. Tais evoluções, podem permitir, que este fantástico desporto, possa adquirir um tratamento científico, exigindo, consequentemente, uma actuação mais activa de profissionais cada vez mais qualificados, que possam actuar em todas estas áreas, na obtenção de melhores resultados. Diversas pessoas envolvem-se cada vez mais, no quotidiano do futsal, desde atletas, treinadores, preparadores físicos, fisioterapeutas, médicos, dirigentes, todos, ou quase todos, comungam da mesma paixão pela modalidade.
As competições e os jogos são cada vez mais equilibrados, neste contexto, o árbitro assume um papel decisivo, sendo ele, o mediador dos “confrontos” entre os clubes nos diversos campeonatos. No desempenho de suas funções, o árbitro deverá sempre proceder com imparcialidade, independência, competência e discrição. Assim, pode-se afirmar que o sucesso da arbitragem depende da qualidade moral, física e técnica daqueles que irão desempenhar o papel de árbitros. Porque, através da sua capacidade física e técnica, na lisura do seu comportamento, na seriedade das suas decisões e no julgamento dos lances durante as partidas, repousam a segurança e confiança de todos os aqueles que estão envolvidos no futsal. Daí, a necessidade de permanentemente, se manterem numa condição física e técnica condizente com a actual dinâmica da modalidade.

Por outro lado, a preocupação com a idoneidade, onde por vezes, os valores morais são colocados em causa, exige cada vez mais do árbitro, uma postura condigna, e um cuidado cada vez maior, com sua imagem fora da superfície de jogo. É extremamente importante, proteger a integridade do árbitro, quer dentro, como fora da superfície de jogo. Embora, o árbitro esteja consciente das suas responsabilidades, deverá estar igualmente preparado, para manter o respeito entre os outros intervenientes no jogo e sobretudo fora dele! Isto implica, nunca expressar a sua opinião, sobre jogadores e clubes, tendo consciência, que a sua imagem, está sujeita ao julgamento dos outros. Assim sendo, a regra essencial que o árbitro deve ter, quando escolher envergar por tal actividade, é ter a plena noção, que terá capacidade para cumprir sua tarefa com total imparcialidade, pois nisto, reside a seriedade e a confiança dos restantes protagonistas do jogo.

O árbitro, deve sempre tomar decisões justas e correctas de acordo com as leis do jogo. Nesta mesma perspectiva, deve possuir um perfeito conhecimento destas, além de ser importante, que possa dedicar à arbitragem, algum tempo por semana, para o desenvolvimento de sua condição física e técnica. A principal missão do árbitro é assegurar que o jogo se desenrole de acordo com as regras, interferindo o menos possível, empenhando-se em satisfazer os seguintes pontos:

• Assegurar que o jogo se desenvolva de acordo com as regras estabelecidas.
• Interferir o menos possível, evitando tornar-se a “figura do jogo”.
• Estabelecer e manter um bom ambiente com todos os intervenientes no jogo.
• Mostrar preocupação com a integridade física dos atletas.

Ao fazer isto, a actuação do árbitro, resulta na perfeição. Isto assegura que as decisões dos árbitros sejam sempre entendidas como correctas. Em síntese, a interpretação e julgamento com base em critérios acertados, são a principal fonte de sintonia. Esta sintonia dentro do jogo, implica a interpretação uniforme das regras é determinante para uma arbitragem eficaz. Contudo, a consistência de um árbitro em vários jogos ao longo da época, é igualmente importante. Um bom árbitro, aplica as regras correctamente jogo após jogo e não apenas quando é alvo de pressões, ou quando sente que está a ser observado. Muitos árbitros são inconsistentes, porque não conseguem aplicar correctamente as leis de jogo, por falta de interpretação destas, tal como outros, não têm o posicionamento correcto na superfície de jogo. Contudo, isto também é fruto da precária formação, dada nos cursos, onde a falta de aulas práticas é uma grande evidência.

Outro requisito para alcançar um alto nível de consistência, implica ter uma forte capacidade mental e emocional. A arbitragem consistente, requer um estado mental estável. Oscilações no desempenho encontram-se frequentemente relacionadas com questões de foro psicológico.
Para finalizar, apesar de a arbitragem implicar cuidados éticos, conhecimentos técnicos e uma óptima condição física, ser árbitro… ou melhor, ser um bom arbitro, é definitivamente uma arte. E a arte evidenciada por um árbitro no ambiente da competição depende, em grande medida, das suas qualidades pessoais."

Artigo de opinião escrito por Arnaldo Andrade

Retirado do site www.elitefutsal.com

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

NOVA DERROTA NUM JOGO DE EMOÇÃO E CASOS

GRUDER 4 x 5 CD Fátima

Domingo passado a minha equipa recebeu a equipa do CD Fátima, sempre com bons jogadores, bons técnicos e das melhores equipas do distrito a praticar futsal, sendo a actual detentora da taça e supertaça do Ribatejo. No entanto, esta equipa vinha de um conjunto de resultados algo surpreendentes e vinham para o nosso jogo com a vitória na mente.

Nós por outro lado, estávamos numa situação algo intermitente, uma vez que se ganhássemos acabávamos a 1ª volta no 3º lugar com 15 pontos e se perdêssemos passaríamos para o 5º posto com 12 pontos, classificação que de certo não faz parte dos nossos objectivos, mas infelizmente foi isso o que aconteceu.

Para este jogo, visto a equipa do Fátima ser uma equipa forte, optei por defender mais recuado, ou seja, na linha 4 e tentar sempre que possível sair no contra-ataque ou utilizar ataques rápidos (saídas de pressão) sempre que a equipa do Fátima pressiona-se. Parecia que estava a adivinhar e foi mesmo assim que decorreu os primeiros 10 minutos de jogo, onde a minha observação para este jogo teve total sucesso, dando origem a 3 golos neste intervalo de tempo, com o 1º golo numa saída de pressão do GR excelentemente executada, e os dois golos seguintes em contra-ataque. O jogo estava a decorrer como o previsto.

No entanto, a equipa do Fátima carrega ainda mais, sempre à procura do prejuízo e numa altura em que já estava forçado a fazer substituições, o equilíbrio da minha equipa quebrou-se, e passamos por momentos de aflição e sem conseguir aplicar o nosso jogo. O Fátima aproveitou bem esse descontrolo e em dois lances felizes com a bola enrolada no meio da área, por fortuna consegue marcar dois golos. Nem com um desconto de tempo consegui inverter esta situação e seria novamente o Fátima a marcar novo golo num bom remate dos 10m. Depois com os jogadores mais influentes a regressarem ao jogo, este ficou novamente equilibrado e foi um jogo mais equilibrado existindo oportunidades de parte a parte.

Na 2ª parte novamente com o 5 inical, optei por continuar a defender na linha 4 e sempre que possível subir as linhas de marcação. Neste 2ª parte conseguimos impor mais o nosso jogo ofensivo, uma vez que o Fátima baixou a sua linha de marcação, tendo sido um jogo mais equilibrado. No entanto, seria o Fátima a passar para a frente pela 1ª vez no encontro, num lance onde estivemos mal na troca defensiva, com o nosso jogador a chegar atrasado. A partir desse momento tive de pressionar em cima, invertendo-se os papeis da 1ª parte, com a nossa equipa a jogar e a ter mais circulação de bola, e o Fátima a apostar no contra-ataque. A aposta foi bem sucessida, uma vez que conseguiríamos chegar rapidamente ao empate logo depois. Mas pouco tempo depois, em mais um erro de marcação o Fátima passaria para a frente, para nosso desanimo total. Nos 5 minutos finais coloquei a artilharia para dentro da quadra, e só por muito pouco, mesmo a terminar o encontro não empatamos o jogo, para desanimo total.

Destaque pela positiva para o nosso GR, que teve muito trabalho tanto na 1ª parte como na 2ª, que esteve em bom plano, tal como o GR do Fátima, mas é para isso que eles lá estão. Destaque ainda para a nossa produção ofensiva na 1ª parte no modelo de jogo optado (contra-ataque) onde conseguimos marcar e aparecer imensas vezes isolados para o GR e na 2ª parte com um ataque mais organizado onde conseguimos corrigir algumas lacunas evidenciadas em jogos anteriores. Parabéns aos meus jogadores pela sua garra e atitude. Por fim, de louvar mais uma boa casa, com muito apoio e emoção nas bancadas, dando cada vez mais vontade de continuar a trabalhar e louvar o clube e esta terra.

Pela negativa: a dupla de arbitragem ou melhor a AFS que não sabe o que anda a fazer, quando nomeia uma dupla de arbitragem destas para um jogo desta importância, dando para ver o fraco conhecimento e interesse que tem por esta modalidade. Aos senhores dos apitos não posso criticar, porque dá para ver que eles coitados não sabiam mais, mas que acabam por errar em situações graves e que poderiam ter alterado os acontecimentos do jogo. Só para dar alguns exemplos de erros graves: numa situação de que íamos 3x1, o nosso jogador central que levava a bola, passa a bola criando uma situação de 2xo, mas sofre falta ao mesmo tempo, os árbitros interrompem de imediato o jogo para marcar falta onde deveria ter deixando o jogo andar. Estávamos todos incrédulos, mas depois pensei que talvez fosse dar cartão vermelho, mas qual quê, os árbitros não sabiam quem era o jogador, ouvi eles a perguntarem um ao outro sobre qual seria o jogador da falta, mas como não sabiam não deram nenhum cartão, simplesmente absurdo. Outro lance em que o nosso jogador ganha a bola na ala, ficando novamente numa situação de 2x0, mas o arbitro interpreta que este fez falta para recuperar a bola (tenho a filmagem), falta que só ele viu. Podia enumerar um penalti, um atraso ao GR que ninguém viu, nem nós mas após eu ver a filmagem é que reparei (por isso esta passa;)), um cartão para o nosso GR que era ao contrário, uma vez que ele se limitou a tentar ir buscar a bola para a reposição rápida, mas que foi impedida por um jogador do Fátima e ele é leva cartão, mas pronto.

Mas pronto, já passou e mais uma vez eles não tem a culpa, a culpa é da AFS com estas nomeações e não estou a arranjar desculpas para a derrota, até porque não levamos outro resultado por nossa culpa porque falhamos muitas ocasiões e também porque cometemos alguns erros defensivos.

Jogaram: Gonçalo (GR), Jorge (1) (c), Filipito, Nuno Marques, (1) Nuno Gonçalves. (2) Jogaram ainda: Sergito, Afonso, Ricardo. Não jogaram: Bruno Jorge (GR) e Tiago.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

VITÓRIA SOFRIDA NO ENTRONCAMENTO

Domingo a minha equipa deslocou-se para defrontar o ADCF do Entroncamento e conseguiu trazer uma vitória arrancada a ferros. De forma alguma quero arranjar desculpas, mas o facto de ter tido muitas ausências para esta convocatória acabou por me dificultar a vida, uma vez que somente tinha 2 suplentes, sendo que um dos jogadores era eu e outros dois são jogadores ainda tinham pouco minutos neste campeonato. De qualquer forma a equipa portou-se à altura das necessidades perante um adversário que tem vindo a evoluir a olhos vistos e que vinha de uma moralizante vitória.

No que respeita ao jogo, este começou com uma toada baixa e com ambas as equipas a tentarem controlar as operações. Eu uma vez que me encontrava limitado em número de jogadores, o estilo de jogo encaixava na perfeição, mas mais uma vez a equipa a nível de construção de jogo, não teve a atitude e o dinamismo pretendido, não conseguindo criar muitas situações de perigo, mérito também para a defesa adversária que se soube fechar bem. Quando o jogo parecia mais ou menos controlado, a equipa da casa num contra-ataque acaba por marcar golo, facto que veio mudar um pouco a intensidade de jogo. Começamos a pressionar um mais alto, a ter mais posse de bola, mas a continua falta de objectividade e de profundidade. faziam com que as ocasiões fosses poucas ou quase nenhumas. Valeu no entanto um remate dos 9 metros de Ricardo, que fez com que o GR defende-se para a bola para a frente, bola essa que foi aproveitado pelo nosso capitão para colocar a bola na baliza adversária. Resultado justo ao intervalo, numa 1ª parte com poucas oportunidades e com um jogo morno.

Na 2ª parte, o jogo continuou com a mesma entoada, com muito jogo nas zonas de construção, não acontecendo muitos lances de perigo. Os lances de perigo existiam, quase sempre através de falhas, que originavam rápidos contra-ataques, uma que vez que a ambas as equipas faltava a tal objectividade. Com o avançar do jogo, apostamos em subir a pressão defensiva, o que iria dar resultado, uma vez que conseguimos ganhar uma bola e num desses lances de contra-ataque Ricardo acaba por marcar golo. A partir dai conseguimos ter mais calma e esperar pelo adversário que teimava em não pressionar, fazendo com que o jogo parece-se estar controlado. No entanto, num remate de longe, o nosso GR é batido e traído (pelo meio) por um jogador da nossa equipa, fazendo com que o resultado volta-se à estaca zero, ou seja, tudo empatado. Para nós não era o resultado pretendido e logo voltamos a acelerar o jogo, tendo começado talvez o período onde desfrutamos de mais ocasiões, mas ou por chegar atrasados ao 2º poste ora por falta de pontaria, juntamente com algumas faltas dos adversários não conseguíamos marcar. Mas num lance, eu já a jogar, consigo ganhar a linha, avanço para a baliza e num remate cruzado consigo marcar e colocar a minha equipa na frente. A partir desse momento, decidi jogar pelo seguro e continuar a pressionar, mas o adversário em alguns lances consegue sair da pressão e criar alguns calafrios para a nossa baliza, mas o nosso GR ou jogadores conseguiram resolver. Já o adversário a jogar com GR avançado e no final do jogo, conseguimos ter uma soberana oportunidade para marcar com um jogador isolado e sem Gr na baliza , acaba por falhar, mas devido a uma falta. Essa falta deu origem a um livre de 10m, não concretizada pelo capitão Jorge. Logo de seguida termina o jogo para nosso alivio. Vitória sofrida, mas saborosa que penso ser merecida pelo facto de termos tido a capacidade de marcar quando era necessário, e de ter calma nos momentos cruciais do jogo. O adversário lutou e jogou para ganhar (colocou inclusive Gr avançado) e devemos de lhes dar o mérito por isso, foram uma equipa muito difícil.

Parabéns aos meus jogadores e ao esforço e trabalho que este apresentaram neste jogo.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

ARTIGO DE OPINIÃO (2)

COMO TREINAR UMA EQUIPA QUE SÓ TREINA 2 A 3 VEZES POR SEMANA?

Apesar de ser Licenciado em Ciências do Desporto e Educação Física, neste momento estou a tirar o curso de nivel I de treinador de Futsal na AF Leiria com excelentes prelectores, entre os quais o Prof, Nuno Dias (Treinador do Instituto DJV) e o Sr. Paulo Fernandes (Treinador do SLB). Eu sei que tenho as noções gerais de como trabalhar as componentes técnicas, tácticas e físicas numa equipa de futsal, no entanto, este curso tem sido muito enriquecedor, uma vez que existem alguns debates à cerca de problemas que os treinadores enfrentam nas suas equipas, porque quem se inicia, não começa com um mar de rosas, existindo muitas dificuldade, iniciando pelo número de treinos a que um treinador dispõe para preparar a sua equipa.
Antes demais temos de perceber que o que interessa é colocar a equipa a jogar bem, esse tem de ser mote para se iniciar a trabalhar e quando isso acontecer, podemos dizer que a equipa ou os jogadores estão em forma, porque estão a jogar bem. Muitos treinadores ainda pensam que estar em forma é correr mais, ou ser mais rápido, preocupando-se com a forma física dos jogadores. Isso é errado, de que me vale os jogadores corram muito, mas que depois não existe um modelos de jogo ou a equipa não joga bem. Também existem aqueles que trabalham sobre picos de forma, o que não é correcto, na maioria das equipas estas tem de estar sempre bem, temos de considerar em ter a equipa sempre ou mais ou menos ao mesmo nível durante toda a época desportiva, deixando esses tais picos de forma para desportos individuais como o atletismo que tem objectivos definidos num determinado período da época (ex. jogos olímpicos).
Tendo em consideração os aspectos que referenciei anteriormente, e facto de termos poucos dias de treino e com pouco tempo, temos de nos preocupar com o que interessa treinar, com o modelo de jogo, e não é a parte ofensiva, mas também a parte defensiva, as transições e a parte da estratégia.
Na minha equipa, já coloquei os meus jogadores a correrem à volta do campo sem bola. Para que? depois passei a colocar com bola porque assim já trabalhavam aspectos técnicos (treino integrado). Para que? Se nós durante o jogos não andamos à volta do campo. Podíamos responder que assim trabalhamos a parte física, parte importante e eu pergunto assim, quantos treinos temos por semana? Pois, e vamos perder tempo com isto? Aquecimentos gerais como o futebol 11, com 1h30 ou 2h de treino?
Então defendo a perspectiva de treino táctico desde o primeiro treino da época e desde o Início do treino, então para aquecimento em vez de andarmos a correr ou a rodar braços, etc, não colocamos a equipa a fazer circulação de bola num movimento padrão do modelo de jogo? Porque não trabalhamos finalização com movimentações ou situações de jogo. Perguntam-me depois como trabalhamos a componente física? Eu respondo que basta saber controlar a intensidade do esforço e podemos trabalhar juntamente com a parte táctica velocidade, resistência, força, etc. Ex: Num mesmo exercício de finalização (qualquer) se mexer nos tempos de exercitação e de pausas posso trabalhar velocidade (anaeróbia aláctica) e resistência láctica. Para a velocidade por exemplo cada jogador faz o exercício durante 5 segundos e descansa 30 segundos, enquanto que para a resistencia láctica o jogadores repete varias vezes durante 45 segundos e descansa 2 minutos. Para trabalhar força explosiva bastava incluir uns cones com mudanças de direcção ou uns saltinhos entre barreiras.
Por último sou apologista de trabalhar sempre a médias/altas intensidades porque no jogo temos de andar sempre nesses ritmos, não havendo necessidade de em treinos fazer exercícios de forma lenta porque num jogo isso não acontece. Podem perguntar o facto de os jogadores no 1º treino devem ter um treino mais leve porque vem de jogo. Eles quando chegam após o jogo, já estão recuperadissimos caso tenham um dia de intervalo, além disso como só se treina 2 ou 3 vezes terem dias para recuperar até ao fim de semana. Quanto ao treinar na véspera dos jogos, não trabalho com grandes intensidades (nada de resistências lácticas) (treino às sextas feiras), mas sim estratégia ou situações de finalização (velocidade) com pausas de recuperação altas.

ARTIGO DE OPINIÃO (1)

COMO TRABALHAR OS ASPECTOS PSICOLÓGICOS APÓS DERROTA?

Todos sabemos que uma derrota é sempre uma derrota, mesmo que os objectivos sejam os mais baixos e que achamos que andamos só para nos divertir, ou por mais que se diga que perdemos mas jogamos bem.
Primeiro ponto, não acredito em vitórias morais, nem acredito em azares ou falta de sorte, tal como de o principal objectivo seja passar o tempo ou de se divertir. Esse dito passar o tempo ou divertir é muito giro mas todos jogam porque gostam de ganhar, é esse o objectivo do jogo. Os erros ou a falta de sorte trabalham-se, e é importante demosntrar esses aspectos aos jogadores. Por isso torna-se importante saber como lidar com este tipo de situações, durante a semana seguinte de modo a não prejudicar o espírito de grupo, a motivação e o empenho no próximo jogo.
O que eu faço com a minha equipa, em primeiro lugar é debater o jogo em grupo logo no 1º treino da semana, não arranjando desculpas para os erros, mas sim aponta-los e percebendo o porque e de que forma podemos corrigi-los. É importante encontrar aspectos positivos de forma a demonstrar que o que se anda a trabalhar está a aparecer e desta forma poder motivar os jogadores.
É importante, incutir desde logo uma atitude de motivação e de viragem para o próximo jogo de forma a levantar o ânimos e o cabiz baixo que os jogadores podem ter. Uma coisa importante a ter em conta, é saber que o treinador é a imagem da equipa, e portanto este tem de ser o primeiro a incutir estes ideais. Não pode um treinador chegar ao treino após uma derrota, com o cabiz baixo, desanimado e sem vontade de trabalhar, porque rapidamente se transmite isso aos jogadores.
No 1º treino, sou apologista como forma de interacção entre a equipa e de forma a esquecer o desaire anterior, a realização de jogos ou situações lúdicas. Estas actividades permitem que os jogadores descontraiam um pouco e que riam durante o treino. Ex: Jogos dos passes com o objectivo de colocar a bola em cima da baliza, Futvolei, etc.
Durante a semana, trabalhar de forma a corrigir os erros do jogo anterior, incentivando e motivando a equipa, demonstrando a sua evolução na correcção dos erros ou de outros objectivos pretendidos.
Na véspera do jogo, é natural alguma ansiedade e a vontade de dar a volta por cima, que pode criar na equipa um estado de nervosismo que a pode bloquear e se as coisas não saírem bem, pode tornar-se numa bola de neve. É importante o treinador não demonstrar o nervosismo mesmo que ele exista, e passar a mensagem de tranquilidade e que se trabalhou durante a semana para conseguir ultrapassar aquele adversário, dando confiança aos seus jogadores.
OBSERVAÇÃO: Este post e todos os que colocar são da minha inteira responsabilidade, podendo não ir de encontro com todos os ideais, mas para isso é que fiz este blog de forma a podermos debater ideias e aprendermos todos uns com os outros.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

PONTO DA SITUAÇÃO

Com a derrota no fim de semana passado, a minha equipa ficou numa situação mais delicada, ao invés da equipa da Juventude Ouriense que passou a ter uma vantagem sobre nós de 4 pontos. Os objectivos a que me propus no inicio da época são claros e passam por qualificar a equipa nos 4º primeiros lugares de modo a passar para a fase de apuramento do campeão do campeonato distrital da 1ª divisão de Santarém (única divisão). Neste momento encontramo-nos em 4º lugar com 9 pontos em 6 jogos, mas seguido de 3 equipas com 7 pontos. Até agora ganhamos às equipas que teóricamente teriamos de ganhar (Pinheiro, Sabacheira e Tramagal) e perdemos com os adversários directos (Sandoeira, Carvalhos e J. Ouriense). O que acontece é que as ditas equipas mais fracas , neste caso a sabacheira e o Pinheiro, já roubaram pontos a equipas como a JO e o Carvalhos, respectivamente, o que faz com que o campeonato esteja mais renhido. Neste momento tudo se encontra em aberto quando faltam mais 2 jornadas para terminar a 1ª volta.

À minha equipa falta jogar domingo contra a equipa da Cidade Ferroviária do Entroncamento que ganhou o seu 1º jogo na jornada anterior e portanto devem de estar galvanizados e jogando em casa, teremos de ter a máxima atenção. na última jornada recebemos a poderosa CD Fátima que foi surpreendida nas últimas jornadas pelas equipas da Sandoeira e Sabacheira com dois empates.

Objectivo deste Blog

Já à algum tempo que sou fã deste tipo de meio como forma de proporcionar e transmitir informações, e portanto associando o meu gosto pelo futsal, surgiu a ideia de fazer este blog. Este blog e os outros dos quais já possuo ou sou administrador consigo abranger todas as minhas areas de intervenção no que respeita ao desporto, e que tenho ligação: Futsal e atletismo.

Meus sitios nas internet:

http://www.nunomarquesatletismo.blogspot.com/

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