segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Classificação e próximas jornadas

Aqui vai a classificação até ao momento e também o que falta jogar a cada equipa. Fica a falta aqui o jogo em atraso à minha equipa contra a equipa do GD Sandoeirense. Está tudo em aberto para os 4 primeiros lugares, sendo um disputa a 5 equipas onde todas podem ficar ou não nas ditas posições. Basta fazer contas...





Quem está numa situação mais delicada é a equipa da Juventude Ouriense uma que só possui 6 pontos por disputar e é aquela que está atrás. Todas as outras tem nove pontos por disputar e no mínimo tem um jogo entre elas próprias. Vai ser renhida, mas acredito que quem ficará de fora será a equipa da Juventude Ouriense pelas razões já explicadas.

domingo, 19 de dezembro de 2010

DESABAFO ...

Neste momento a minha equipa está arredada das disputa da fase final de disputa de campeão do campeonato distrital de Santarém, deixando alguma tristeza uma vez que nos anos anteriores tínhamos conseguido situar-se nas posições cimeiras. Sabia à partida que não era uma tarefa fácil ou quase impossível, sabendo das dificuldades que tive em construir um plantel minimamente competitivo, uma vez que os nossos esforços em ter uma equipa para lutar pelos 1ºs lugares se esfumaram quando a equipa do Sandoeirense fez a sua equipa, e que nos levou 4 ou 5 jogadores que estavam certos na minha equipa. Depois com esta situação foi quase impossível segurar mais outros 2 jogadores que naturalmente rumaram para um clube vizinho, já da AFL.

PS: Dar os parabéns à excelente equipa do Sandoeirense, mas que para mim não é surpresa nenhuma porque todos os jogadores já tem muito tempo de pratica de futsal (Freixianda e Fárrio) e que tem muito bons executantes. Dizer que tambem compreendo o facto de terem saído e criado esse novo clube, se tivesse a oportunidade de jogar pela terra também o fazia, aliás como sempre tenho feito:)

No entanto, apesar de ser dificil nunca escondi que o meu objectivo e da equipa era ficar nos 4º primeiros lugares, mesmo sabendo que tinha uma equipa com muita gente nova e com pouco ou nenhum tempo de futsal.

Agora o principal objectivo deste post é deixar uma palavra de apreço aos directores e presidente pelo esforço que tem feito e na confiança que tem depositado, nunca baixando os braços apesar das dificuldades, e louva-los pela aposta na formação sendo esse o ponto de partida e do futuro para o nosso clube. Também agradecer aqueles jogadores que tem sido incensáveis e esforçados, prejudicando por vezes a sua vida pessoal em prol deste projecto.

Outro desabafo tem a ver com o facto de nem tudo ser um mar de rosas, e que provavelmente que estiver num clube pequeno e ler isto, se vai identificar com os mesmo problemas. Portanto, apesar de ter um plantel com algumas lacunas, aconteceram um conjunto de factores que nos tem dificultado a vida, como por exemplo de ter dois ou três jogadores estudantes universitários que treinam 1ª vez ou nenhuma por semana e que eram importantes na manobra da equipa, jogadores que por motivos profissionais umas vezes treinam e outras não, e o agravar desta situação é o facto de treinarmos num pavilhão que quando chove é impossível treinar.

Eu enquanto treinador sinto-me impotente para lidar com estas situações e por mais que nós nos preparemos, planeamos ou observamos jogos, pergunto-me se vale a pena uma vez que constantemente tenho de mudar tudo.

Mas de maneira alguma me quero apoiar em desculpas para as coisas não correrem bem, mas a verdade é que estes factores não tem ajudado e por vezes torna tudo mais dificil,, tendo inclusive tido jogos só com um ou dois suplentes, e inclusive tenho jogado condicionado por não existir outra solução. Já não quero falar dos jogadores que começaram connosco e que já não estão ou que, jogaram pouco ou ainda nem jogaram por lesão (Pedro, Rui, Paulito, David).

É claro que um bom treinador é aquele que consegue tirar o maior rendimento possível da equipa independentemente das contrariedades, tendo para isso de ter uma grande capacidade de adaptação.

Resta-nos terminar esta 1ª fase com honra e pensar em fazer o melhor possível na 2ª fase, tentando se possível realizar alguns ajustes no plantel, mas que certamente será muito dificil.

Foi apenas um desabafo e não uma fuga, porque cá estarei até ao fim para a luta...

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

NOVA DERROTA

GRUDER 4 X 5 TRAMAGAL SU
Mais uma derrota na jornada passada em casa contra um adversário ao nosso alcance. Este jogo tinha sido antecipado de domingo para sábado a pedido da equipa do tramagal por estes não terem jogadores, mas que acabou por ser prejudicial para nós porque á última da hora ficamos privamos de jogadores por motivos profissionais o que de certa forma nos prejudicou. Mas aceitamos em mudar o jogo, mesmo sabendo das possíveis dificuldades, porque futuramente pode acontecer o mesmo a nós (querer mudar o jogo) e gostaríamos que nos respeitassem da mesma forma. O jogo iniciou-se sem árbitros, uma vez que não foram nomeados para tal.
Num jogo que mais uma vez pecamos por entrar mal na primeira parte, onde terminamos com 1-3. O Tramagal fez um jogo muito inteligente e com as linhas defensivas recuadas, ia-nos criando dificuldades na construção de jogo. Conseguiu aproveitar, uma vez mais, erros nossos para se adiantarem no marcador por duas vezes. Pedi um desconto de tempo e as coisas continuaram a não encaixar, com muita precipitação e um jogo muito confuso, enquanto que o tramagal lá ia gerindo a sua vantagem. Conseguimos reduzir por Afonso, mas logo de seguida voltámos a vacilar e a sofrer novo golo, numa 1ª parte para esquecer.
Também como vem sendo normal, partimos para a 2ª metade com toda a força e vontade, mas por vezes não chega. De qualquer forma dominamos este período, com muita posse de bola, onde tivemos ocasiões de sobra para vencer este jogo. Mas o problema é sempre o mesmo e quando estamos balançados nos ataque, cometemos erros infantis e acabamos por sofrer e/ou passar por apuros. Conseguimos reduzir primeiro, mas em duas situações o tramagal volta a aumentar a vantagem para 3 golos. Não foi por isso que desistimos e ainda conseguimos por o jogo na diferença mínima. Mesmo no final do jogo podíamos ter marcado onde a bola bateu na barra, num lance que parecia que a bola ia entrar.
Foi um castigo para a nossa atitude na 1ª parte e que evidenciou as dificuldades porque a equipa está a passar nesta fase. A equipa do tramagal esteve bem e realizou um jogo inteligente e teve todo o mérito na vitória. Os árbitros (mesmo não sendo) estiveram melhor que muitas duplas que se vêem por ai, e por isso estão de parabéns.
Marcaram: Afonso (3) e Nuno Marques (1)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

SABACHEIRA FOI MAIS EFICAZ E FELIZ

SABACHEIRA 4 X 2 GRUDER

Num jogo de extrema importância para as ainda aspirações de se qualificarmos nos 4 primeiros lugares, acabamos por ceder perante uma excelente equipa, com bons executantes e que tem vindo a evoluir a olhos vistos, sendo certamente das melhores equipas da nossa serie.

No que respeita ao jogo, penso que foi um jogo equilibrado, onde acabamos por ter mais posse de bola durante o jogo mas que não foi sinal de bem jogar nem de criação de situações de finalização. A equipa da Sabacheira foi uma equipa muito bem organizada defensivamente e apostou principalmente no nosso erro e no contra-ataque dando profundidade ao jogo, com jogadores que conseguiram desequilibrar e fazer a diferença. A 1ª parte foi num ritmo morno, com algumas situações de perigo parte a parte, e quando tivemos mais perto de marcar, acabou por ser a Sabacheira a marcar, em contra-ataque após uma perca de bola no meio campo no 1º golo e o 2º golo quando estávamos todos balançados no ataque a aproveitar bem.

Na 2ª parte os meus jogadores melhoraram no que respeita à intensidade de jogo e não era para menos uma vez que estávamos a perder, mas como estávamos a jogar no risco, acabamos por ser apanhados mais uma vez em contra-pé em algumas situações. No entanto, conseguimos reduzir para 2-1 através de um roubo de bola a meio campo e criar uma situação de 2x1. Depois conseguimos desperdiçar mais algumas situações de superioridade numérica e seria a Sabacheira (sempre em saídas rápidas ou em contra-ataque) a marcar mais duas vezes com dois golos muito consentidos da nossa parte. Tenho de ser realista e afirmar que neste dois golos tivemos pessimamente mal, de imaginar que após um remate cruzado, o jogador da Sabacheira alivia a bola e todos os jogadores da minha equipa a pararem, pensando que a bola iria sair, mas não, um jogador da Sabacheira evita que ela saia e consegue criar uma siatuação de 2x0. Logo de seguida mais uma bola bobeada para a frente, o meu GR sai em falso sendo antecipado para mais uma golo fácil. Assim torna dificil. Logo de seguida falhamos um golo sobre a linha de forma incrível e outro ao 2º poste. Mas até final ainda reduzimos por José Ricardo em mais um roubo de bola e contra-ataque.

Na 2ª parte conseguimos rematar 29 vezes (16 à baliza) mas continuamos a ser pouco eficazes e a apanhar Gr inspirados, continuamos a defender com pouco agressividade e a ser poucos solidários, aspectos que de certa forma tem condicionado os nossos resultados. A Sabacheira demonstrou ter realmente uma boa equipa e sabe o que quer e está de parabéns e certamente ainda será uma surpresa no final desta 1ª fase.

Jogaram: Gonçalo (GR), Jorge, Filipito, Nuno Gonçalves e Sergito. Jogaram ainda: José Ricardo, Tiago Gomes, Tiago Antunes. Não Jogou: Bruno Jorge (GR).

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

ARTIGO DE OPINIÃO (4)

TREINADOR (A)

É o especialista mais próximo dos atletas, exerce influência no comportamento dos mesmos, por vezes é treinador , educador, conselheiro, estratega e líder;

Ser treinador é uma função que constitui em si um permanente desafio que exige um empenho pessoalmente gratificante.

Para alguns é a função mais ingrata do desporto, se a equipa perde, o treinador é geralmente o responsável. A respeito disto, Becker Júnior (2000), relata que um dos factores importantes no ambiente desportivo é que cada adepto, por menor que seja a sua escolaridade ou experiência na área, acredita que sabe tudo sobre a matéria e ainda a arte de treinar.

Assim, cada adepto opina, julga e critica abertamente o treinador de sua equipa, sempre que esta é derrotada. Não obstante ainda o treinado na maioria dos casos para levar a cabo a sua tarefa, ele é o presidente do clube, director, roupeiro, pai, psicólogo, conselheiro social e líder.
As funções do treinador, segundo o ponto de vista de Zilles (1999), seriam comandar os treinos (tácticos, técnicos e físicos), dar prelecção antes do jogo, comentários após os jogos, se possível estudos sobre futuros adversários, uma supervisão junto aos seus atletas em relação à disciplina dentro da campo de jogo, uma supervisão junto aos seus auxiliares (comissão técnica) e um acompanhamento superficial da vida de seus jogadores fora do seu ambiente de trabalho.

Os treinadores são professores; os treinadores têm como tal de utilizar um estilo positivo de intervenção no treino; este estilo baseia-se em elogios e encorajamentos no sentido de favorecer o comportamento desejado e de motivar os jogadores a realizá-lo; elogiar tanto o esforço par alcançar um objectivo, como o bom resultado em si; ao dar indicações técnicas para corrigir um erro, deve-se ao começar por realçar algo que tenha sido bem executado.

Devido às suas Características pessoas, experiências e formação profissional os treinadores segundo Carraveta (2002), apresentam diferentes manifestações de comportamento. Alguns são pontuais, disciplinadores, autoritários ou exigentes; outros são organizados, valorizam os aspectos pedagógicos e metodológicos, respeitam as regras morais e éticas. Por outro lado existem outros extremamente liberais, são exclusivistas, intuitivos, são vaidosos, não aceitam opiniões, o vencer está acima dos preceitos éticos.

Tutko (apud De Abreu, 1993) estabelece e avalia pelo menos cinco categorias gerais do treinador:

Treinador autoritário

Este tipo de treinador tem várias limitações, por exemplo: seu juízo nem sempre é acertado e seu código pessoal, algumas vezes, não vê outras soluções possíveis aos problemas individuais ou da equipe.

Características:

- crê firmemente na disciplina;
- com frequência, usa medidas punitivas para reforçar as regras;
- é rígido com os programas ou planos;
- pode ser cruel ou sádico;
- não gosta de uma relação interpessoal íntima;
- com frequência, é religioso e moralista;
- usa ameaças para motivar os atletas.

Treinador flexível

As características desse tipo de treinador são opostas às do treinador autoritário. O flexível é agradável aos demais e está profundamente preocupado com o bem-estar de seus atletas. Inspira respeito, por razões extremamente diferentes das razões do treinador anterior. É popular e sociável.

Características: geralmente, relaciona-se muito bem com as pessoas; usa meios positivos para motivar os atletas; é muito complacente na planificação; com frequência, é experimental.

Treinador condutor

Em muitos aspectos este tipo de treinador tem traços de treinador autoritário. É similar na ênfase à disciplina, na força de vontade e na sua agressividade. Diferencia-se do treinador autoritário, pois é menos punitivo e mais emocional.

Características: está frequentemente preocupado; recebe os problemas de forma pessoal; investe intermináveis horas no material didáctico; sempre exige mais do atleta; motiva os atletas com seu exemplo.

Treinador pouco formalista

É exactamente o oposto do treinador autoritário. Aparenta não sofrer nenhum tipo de pressão. Para ele, tudo não é mais do que um desporto interessante, o qual se tem prazer de ganhar.

Características: não parece levar as coisas a sério; não gosta dos programas não fica nervoso com facilidade; dá a impressão de que tudo está sob controle.

Treinador Formal ou Metódico

Esse tipo de treinador aparece com mais regularidade na cena desportiva. Em geral sempre está interessado em aprender, raras vezes é egoísta e poucas vezes crê ter todas as respostas. Este treinador ultrapassa os demais em técnicas e habilidades para adquirir conhecimentos. Como o treino é cada vez mais uma ciência exacta, usa todos os meios para acumular informações acerca de seus oponentes.

Características: aproxima-se do desporto de forma calculada e bem organizada; é muito lógico em seu enfoque; é frio em suas relações pessoais; possui alto nível intelectual; é pragmático e perseverante.

Outra classificação apresentada na literatura é a de Martens e colegas (1995), onde citam três estilos de treinador. O estilo autoritário, que toma todas as decisões, sendo a missão dos atletas cumprir as ordens do treinador.

O estilo submisso, caracteriza-se por um treinador imprevisível, que hora se abstém e em outros momentos pode tomar decisões. E por fim, o estilo cooperativo, indicado como o estilo ideal pelos autores, onde os treinadores compartilham com os atletas as responsabilidades e a tomada das decisões.

Vera de Bettencourt - Treinadora de futsal
In record

JOGO CONTRA O GD SANDOEIRENSE ADIADO

O jogo que opunha um derbie entre vizinho teve de ser adiado por falta de condições do piso (humidade) que se agravou ainda com a falta de luz. O jogo ficará em principio marcado para dia 26 de Dezembro pelas 18h00 no pavilhão da Freixianda. É o que eu digo, parece que estamos na liga Inglesa e teremos um Boxing Day:) com jogo na altura do natal, onde certamente proporcionará uma jogo diferente, com uma atmosfera diferente e com um pavilhão que se adivinhará cheio.

DUPLA JORNADA COM DIFERENTES RESULTADOS

GRUDER 2 x 3 CARVALHOS FIGUEIREDO
UD PINHEIRO E CABIÇALVA 1 x 4 GRUDER

Numa altura de grande concentração competitiva que até parece a liga Inglesa :), a minha equipa obteve resultados e exibições distintas. No que respeita ao 1º jogo que opunha um dos adversários mais difíceis da nossa serie e aquele nos opôs a maior derrota até ao momento, este terminou com uma derrota caseira pela margem mínima. A equipa não fez um bom jogo, faltando principalmente aquela "chama" e "garra" de que esta equipa é caracterizada, não sendo de estranhar o facto de praticamente termos iniciado a partida a perder, fruto dessa passividade inicial. A equipa tem-se apresentado algo inconstante a nível exibicional, fazendo por vezes bons jogos, mas depois no jogo a seguir a terem jogos desastroso e sem atitude.

Nem com o desconto de tempo para tentar inverter esta situação consegui parar a atitude ofensiva do Carvalhos, tendo este se galvanizado e rapidamente aproveita a nossa atitude passiva para ganhar uma vantagem de 3-0. Eles ganhando por 3-0 souberam controlar e gerir o resultado fazendo com que partissem para uma belíssima partida, tendo o jogo praticamente sempre controlado. No entanto, a nossa equipa conseguiu reduzir antes do intervalo por intermédio de Afonso (1º golo deste atleta e dos melhores em campo), numa bela movimentação. Na 1ª parte faltou chama e profundidade no nosso jogo, fazendo com que as oportunidades conseguidas tivesse sido poucas e as que aconteceram o GR adversário soube estar à altura.

Na 2ª parte a atitude foi diferente, mas faltou a tal profundidade e objectividade no jogo e o mais importante a falta de solidariedade da equipa na altura de sofrer e de defender. Conseguimos de qualquer forma mostrar aspectos positivos, principalmente no que respeita à construção ofensiva, dando para obter novo golo, onde Afonso ganha bem a ala cruzando ao 2º poste onde Jorge aparece para finalizar. Quando o que se pensava que o jogo estaria em aberto, a equipa desequilibrou-se com o querer tanto o golo do empate (que é normal), acabou por ser muito feliz em não sofrer quase uma mão cheia de golos nos últimos minutos, fruto da boa exibição do meu GR ou por falta de eficácia da equipa do Carvalhos.

Foi um jogo onde o Carvalhos soube gerir bem o resultado, onde entramos muito mal e desconcertados, faltando profundidade no jogo e calma em certas alturas do jogo. Por vezes a falta de solidariedade da equipa fez com que sofrêssemos a nível defensivo.

Fico contente por os jogadores terem tentado e conseguido por em pratica aspectos que temos vindo a trabalhar, não sendo fácil, uma vez que estamos a introduzir coisas novas nesta fase e que não tem sido muito benefico em algumas situações. Onde continuamos a estar mal é a nivel defensivo, a equipa tende a em não se encontrar e a trabalhar em grupo nem a terem aquela agressividade saudável que se deve exigir nos jogos.

Os árbitros estiveram à altura do desafio, mesmo este ter sido fácil de apitar. Os adeptos mais uma vez estiveram em grande nível, obrigado.

O jogo com o Pinheiro, não tem grande história terminando com uma vitória para a minha equipa, que acabou por cumprir com o plano delineado para este jogo, mesmo não tendo sido um bom jogo de futsal. O jogo inicia-se algo equilibrado e morno por parte da quipa e num erro entre o nosso GR e o Fixo, deram a oportunidade de o pinheiro inaugurar o marcador. Mas no minuto seguinte (como que acordar) uma boa movimentação de Jorge, este recebe a bola isolado e não facilita, acabando por se redimir do 1º golo. O jogo mantinha-se equilibrado, mas com o jogo demasiado directo para o pivot por parte do pinheiro, devido à nossa pressão alta e com a minha equipa a ter mais posse de bola, mas sem conseguir penetrar na defesa adversária. Seria noutro lance onde ocorre um erro, desta vez do GR adversário que deixa passar a bola entre as mãos, que acontece o 2º golo por intermédio de José Ricardo que chuta do meio campo. Este bem e foi feliz no golo, e costumo dizer que só marca quem remata e quem tem intenção para tal, por isso está de parabéns. A equipa passou a estar mais tranquila e a controlar o jogo, terminando assim a 1ª parte.
Na 2ª parte o jogo de ambas as equipas manteve-se igual, mas onde conseguimos trocar e movimentar melhor a bola, causando mais situações de perigo e o adversário praticamente não conseguiu criar qualquer situação perigosa para a baliza de Bruno Jorge. Até ao final marcamos mais dois golos, por Sergio Freire e Nuno Gonçalves demonstrando a nossa superioridade.

Jogo morno, nem sempre bem jogado, mas com o objectivo conseguido que eram os 3 pontos. Árbitros mais uma vez em bom plano em jogo fácil de dirigir.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

ARTIGO DE OPINIÃO (3)

Conduta do Arbitro

Visto neste último jogo terem acontecido alguns casos no que respeita a arbitragem, aqui vai um artigo de opinião que achei pertinente colocar aqui e que todos os arbitros deveriam ler:

"Nos últimos anos, o futsal, foi a modalidade que mais cresceu em Portugal, sendo na minha perspectiva, aquela que maior margem, ainda tem para evoluir, isto se, todas as restantes entidades envolvidas, também evoluírem. Tais evoluções, podem permitir, que este fantástico desporto, possa adquirir um tratamento científico, exigindo, consequentemente, uma actuação mais activa de profissionais cada vez mais qualificados, que possam actuar em todas estas áreas, na obtenção de melhores resultados. Diversas pessoas envolvem-se cada vez mais, no quotidiano do futsal, desde atletas, treinadores, preparadores físicos, fisioterapeutas, médicos, dirigentes, todos, ou quase todos, comungam da mesma paixão pela modalidade.
As competições e os jogos são cada vez mais equilibrados, neste contexto, o árbitro assume um papel decisivo, sendo ele, o mediador dos “confrontos” entre os clubes nos diversos campeonatos. No desempenho de suas funções, o árbitro deverá sempre proceder com imparcialidade, independência, competência e discrição. Assim, pode-se afirmar que o sucesso da arbitragem depende da qualidade moral, física e técnica daqueles que irão desempenhar o papel de árbitros. Porque, através da sua capacidade física e técnica, na lisura do seu comportamento, na seriedade das suas decisões e no julgamento dos lances durante as partidas, repousam a segurança e confiança de todos os aqueles que estão envolvidos no futsal. Daí, a necessidade de permanentemente, se manterem numa condição física e técnica condizente com a actual dinâmica da modalidade.

Por outro lado, a preocupação com a idoneidade, onde por vezes, os valores morais são colocados em causa, exige cada vez mais do árbitro, uma postura condigna, e um cuidado cada vez maior, com sua imagem fora da superfície de jogo. É extremamente importante, proteger a integridade do árbitro, quer dentro, como fora da superfície de jogo. Embora, o árbitro esteja consciente das suas responsabilidades, deverá estar igualmente preparado, para manter o respeito entre os outros intervenientes no jogo e sobretudo fora dele! Isto implica, nunca expressar a sua opinião, sobre jogadores e clubes, tendo consciência, que a sua imagem, está sujeita ao julgamento dos outros. Assim sendo, a regra essencial que o árbitro deve ter, quando escolher envergar por tal actividade, é ter a plena noção, que terá capacidade para cumprir sua tarefa com total imparcialidade, pois nisto, reside a seriedade e a confiança dos restantes protagonistas do jogo.

O árbitro, deve sempre tomar decisões justas e correctas de acordo com as leis do jogo. Nesta mesma perspectiva, deve possuir um perfeito conhecimento destas, além de ser importante, que possa dedicar à arbitragem, algum tempo por semana, para o desenvolvimento de sua condição física e técnica. A principal missão do árbitro é assegurar que o jogo se desenrole de acordo com as regras, interferindo o menos possível, empenhando-se em satisfazer os seguintes pontos:

• Assegurar que o jogo se desenvolva de acordo com as regras estabelecidas.
• Interferir o menos possível, evitando tornar-se a “figura do jogo”.
• Estabelecer e manter um bom ambiente com todos os intervenientes no jogo.
• Mostrar preocupação com a integridade física dos atletas.

Ao fazer isto, a actuação do árbitro, resulta na perfeição. Isto assegura que as decisões dos árbitros sejam sempre entendidas como correctas. Em síntese, a interpretação e julgamento com base em critérios acertados, são a principal fonte de sintonia. Esta sintonia dentro do jogo, implica a interpretação uniforme das regras é determinante para uma arbitragem eficaz. Contudo, a consistência de um árbitro em vários jogos ao longo da época, é igualmente importante. Um bom árbitro, aplica as regras correctamente jogo após jogo e não apenas quando é alvo de pressões, ou quando sente que está a ser observado. Muitos árbitros são inconsistentes, porque não conseguem aplicar correctamente as leis de jogo, por falta de interpretação destas, tal como outros, não têm o posicionamento correcto na superfície de jogo. Contudo, isto também é fruto da precária formação, dada nos cursos, onde a falta de aulas práticas é uma grande evidência.

Outro requisito para alcançar um alto nível de consistência, implica ter uma forte capacidade mental e emocional. A arbitragem consistente, requer um estado mental estável. Oscilações no desempenho encontram-se frequentemente relacionadas com questões de foro psicológico.
Para finalizar, apesar de a arbitragem implicar cuidados éticos, conhecimentos técnicos e uma óptima condição física, ser árbitro… ou melhor, ser um bom arbitro, é definitivamente uma arte. E a arte evidenciada por um árbitro no ambiente da competição depende, em grande medida, das suas qualidades pessoais."

Artigo de opinião escrito por Arnaldo Andrade

Retirado do site www.elitefutsal.com

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

NOVA DERROTA NUM JOGO DE EMOÇÃO E CASOS

GRUDER 4 x 5 CD Fátima

Domingo passado a minha equipa recebeu a equipa do CD Fátima, sempre com bons jogadores, bons técnicos e das melhores equipas do distrito a praticar futsal, sendo a actual detentora da taça e supertaça do Ribatejo. No entanto, esta equipa vinha de um conjunto de resultados algo surpreendentes e vinham para o nosso jogo com a vitória na mente.

Nós por outro lado, estávamos numa situação algo intermitente, uma vez que se ganhássemos acabávamos a 1ª volta no 3º lugar com 15 pontos e se perdêssemos passaríamos para o 5º posto com 12 pontos, classificação que de certo não faz parte dos nossos objectivos, mas infelizmente foi isso o que aconteceu.

Para este jogo, visto a equipa do Fátima ser uma equipa forte, optei por defender mais recuado, ou seja, na linha 4 e tentar sempre que possível sair no contra-ataque ou utilizar ataques rápidos (saídas de pressão) sempre que a equipa do Fátima pressiona-se. Parecia que estava a adivinhar e foi mesmo assim que decorreu os primeiros 10 minutos de jogo, onde a minha observação para este jogo teve total sucesso, dando origem a 3 golos neste intervalo de tempo, com o 1º golo numa saída de pressão do GR excelentemente executada, e os dois golos seguintes em contra-ataque. O jogo estava a decorrer como o previsto.

No entanto, a equipa do Fátima carrega ainda mais, sempre à procura do prejuízo e numa altura em que já estava forçado a fazer substituições, o equilíbrio da minha equipa quebrou-se, e passamos por momentos de aflição e sem conseguir aplicar o nosso jogo. O Fátima aproveitou bem esse descontrolo e em dois lances felizes com a bola enrolada no meio da área, por fortuna consegue marcar dois golos. Nem com um desconto de tempo consegui inverter esta situação e seria novamente o Fátima a marcar novo golo num bom remate dos 10m. Depois com os jogadores mais influentes a regressarem ao jogo, este ficou novamente equilibrado e foi um jogo mais equilibrado existindo oportunidades de parte a parte.

Na 2ª parte novamente com o 5 inical, optei por continuar a defender na linha 4 e sempre que possível subir as linhas de marcação. Neste 2ª parte conseguimos impor mais o nosso jogo ofensivo, uma vez que o Fátima baixou a sua linha de marcação, tendo sido um jogo mais equilibrado. No entanto, seria o Fátima a passar para a frente pela 1ª vez no encontro, num lance onde estivemos mal na troca defensiva, com o nosso jogador a chegar atrasado. A partir desse momento tive de pressionar em cima, invertendo-se os papeis da 1ª parte, com a nossa equipa a jogar e a ter mais circulação de bola, e o Fátima a apostar no contra-ataque. A aposta foi bem sucessida, uma vez que conseguiríamos chegar rapidamente ao empate logo depois. Mas pouco tempo depois, em mais um erro de marcação o Fátima passaria para a frente, para nosso desanimo total. Nos 5 minutos finais coloquei a artilharia para dentro da quadra, e só por muito pouco, mesmo a terminar o encontro não empatamos o jogo, para desanimo total.

Destaque pela positiva para o nosso GR, que teve muito trabalho tanto na 1ª parte como na 2ª, que esteve em bom plano, tal como o GR do Fátima, mas é para isso que eles lá estão. Destaque ainda para a nossa produção ofensiva na 1ª parte no modelo de jogo optado (contra-ataque) onde conseguimos marcar e aparecer imensas vezes isolados para o GR e na 2ª parte com um ataque mais organizado onde conseguimos corrigir algumas lacunas evidenciadas em jogos anteriores. Parabéns aos meus jogadores pela sua garra e atitude. Por fim, de louvar mais uma boa casa, com muito apoio e emoção nas bancadas, dando cada vez mais vontade de continuar a trabalhar e louvar o clube e esta terra.

Pela negativa: a dupla de arbitragem ou melhor a AFS que não sabe o que anda a fazer, quando nomeia uma dupla de arbitragem destas para um jogo desta importância, dando para ver o fraco conhecimento e interesse que tem por esta modalidade. Aos senhores dos apitos não posso criticar, porque dá para ver que eles coitados não sabiam mais, mas que acabam por errar em situações graves e que poderiam ter alterado os acontecimentos do jogo. Só para dar alguns exemplos de erros graves: numa situação de que íamos 3x1, o nosso jogador central que levava a bola, passa a bola criando uma situação de 2xo, mas sofre falta ao mesmo tempo, os árbitros interrompem de imediato o jogo para marcar falta onde deveria ter deixando o jogo andar. Estávamos todos incrédulos, mas depois pensei que talvez fosse dar cartão vermelho, mas qual quê, os árbitros não sabiam quem era o jogador, ouvi eles a perguntarem um ao outro sobre qual seria o jogador da falta, mas como não sabiam não deram nenhum cartão, simplesmente absurdo. Outro lance em que o nosso jogador ganha a bola na ala, ficando novamente numa situação de 2x0, mas o arbitro interpreta que este fez falta para recuperar a bola (tenho a filmagem), falta que só ele viu. Podia enumerar um penalti, um atraso ao GR que ninguém viu, nem nós mas após eu ver a filmagem é que reparei (por isso esta passa;)), um cartão para o nosso GR que era ao contrário, uma vez que ele se limitou a tentar ir buscar a bola para a reposição rápida, mas que foi impedida por um jogador do Fátima e ele é leva cartão, mas pronto.

Mas pronto, já passou e mais uma vez eles não tem a culpa, a culpa é da AFS com estas nomeações e não estou a arranjar desculpas para a derrota, até porque não levamos outro resultado por nossa culpa porque falhamos muitas ocasiões e também porque cometemos alguns erros defensivos.

Jogaram: Gonçalo (GR), Jorge (1) (c), Filipito, Nuno Marques, (1) Nuno Gonçalves. (2) Jogaram ainda: Sergito, Afonso, Ricardo. Não jogaram: Bruno Jorge (GR) e Tiago.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

VITÓRIA SOFRIDA NO ENTRONCAMENTO

Domingo a minha equipa deslocou-se para defrontar o ADCF do Entroncamento e conseguiu trazer uma vitória arrancada a ferros. De forma alguma quero arranjar desculpas, mas o facto de ter tido muitas ausências para esta convocatória acabou por me dificultar a vida, uma vez que somente tinha 2 suplentes, sendo que um dos jogadores era eu e outros dois são jogadores ainda tinham pouco minutos neste campeonato. De qualquer forma a equipa portou-se à altura das necessidades perante um adversário que tem vindo a evoluir a olhos vistos e que vinha de uma moralizante vitória.

No que respeita ao jogo, este começou com uma toada baixa e com ambas as equipas a tentarem controlar as operações. Eu uma vez que me encontrava limitado em número de jogadores, o estilo de jogo encaixava na perfeição, mas mais uma vez a equipa a nível de construção de jogo, não teve a atitude e o dinamismo pretendido, não conseguindo criar muitas situações de perigo, mérito também para a defesa adversária que se soube fechar bem. Quando o jogo parecia mais ou menos controlado, a equipa da casa num contra-ataque acaba por marcar golo, facto que veio mudar um pouco a intensidade de jogo. Começamos a pressionar um mais alto, a ter mais posse de bola, mas a continua falta de objectividade e de profundidade. faziam com que as ocasiões fosses poucas ou quase nenhumas. Valeu no entanto um remate dos 9 metros de Ricardo, que fez com que o GR defende-se para a bola para a frente, bola essa que foi aproveitado pelo nosso capitão para colocar a bola na baliza adversária. Resultado justo ao intervalo, numa 1ª parte com poucas oportunidades e com um jogo morno.

Na 2ª parte, o jogo continuou com a mesma entoada, com muito jogo nas zonas de construção, não acontecendo muitos lances de perigo. Os lances de perigo existiam, quase sempre através de falhas, que originavam rápidos contra-ataques, uma que vez que a ambas as equipas faltava a tal objectividade. Com o avançar do jogo, apostamos em subir a pressão defensiva, o que iria dar resultado, uma vez que conseguimos ganhar uma bola e num desses lances de contra-ataque Ricardo acaba por marcar golo. A partir dai conseguimos ter mais calma e esperar pelo adversário que teimava em não pressionar, fazendo com que o jogo parece-se estar controlado. No entanto, num remate de longe, o nosso GR é batido e traído (pelo meio) por um jogador da nossa equipa, fazendo com que o resultado volta-se à estaca zero, ou seja, tudo empatado. Para nós não era o resultado pretendido e logo voltamos a acelerar o jogo, tendo começado talvez o período onde desfrutamos de mais ocasiões, mas ou por chegar atrasados ao 2º poste ora por falta de pontaria, juntamente com algumas faltas dos adversários não conseguíamos marcar. Mas num lance, eu já a jogar, consigo ganhar a linha, avanço para a baliza e num remate cruzado consigo marcar e colocar a minha equipa na frente. A partir desse momento, decidi jogar pelo seguro e continuar a pressionar, mas o adversário em alguns lances consegue sair da pressão e criar alguns calafrios para a nossa baliza, mas o nosso GR ou jogadores conseguiram resolver. Já o adversário a jogar com GR avançado e no final do jogo, conseguimos ter uma soberana oportunidade para marcar com um jogador isolado e sem Gr na baliza , acaba por falhar, mas devido a uma falta. Essa falta deu origem a um livre de 10m, não concretizada pelo capitão Jorge. Logo de seguida termina o jogo para nosso alivio. Vitória sofrida, mas saborosa que penso ser merecida pelo facto de termos tido a capacidade de marcar quando era necessário, e de ter calma nos momentos cruciais do jogo. O adversário lutou e jogou para ganhar (colocou inclusive Gr avançado) e devemos de lhes dar o mérito por isso, foram uma equipa muito difícil.

Parabéns aos meus jogadores e ao esforço e trabalho que este apresentaram neste jogo.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

ARTIGO DE OPINIÃO (2)

COMO TREINAR UMA EQUIPA QUE SÓ TREINA 2 A 3 VEZES POR SEMANA?

Apesar de ser Licenciado em Ciências do Desporto e Educação Física, neste momento estou a tirar o curso de nivel I de treinador de Futsal na AF Leiria com excelentes prelectores, entre os quais o Prof, Nuno Dias (Treinador do Instituto DJV) e o Sr. Paulo Fernandes (Treinador do SLB). Eu sei que tenho as noções gerais de como trabalhar as componentes técnicas, tácticas e físicas numa equipa de futsal, no entanto, este curso tem sido muito enriquecedor, uma vez que existem alguns debates à cerca de problemas que os treinadores enfrentam nas suas equipas, porque quem se inicia, não começa com um mar de rosas, existindo muitas dificuldade, iniciando pelo número de treinos a que um treinador dispõe para preparar a sua equipa.
Antes demais temos de perceber que o que interessa é colocar a equipa a jogar bem, esse tem de ser mote para se iniciar a trabalhar e quando isso acontecer, podemos dizer que a equipa ou os jogadores estão em forma, porque estão a jogar bem. Muitos treinadores ainda pensam que estar em forma é correr mais, ou ser mais rápido, preocupando-se com a forma física dos jogadores. Isso é errado, de que me vale os jogadores corram muito, mas que depois não existe um modelos de jogo ou a equipa não joga bem. Também existem aqueles que trabalham sobre picos de forma, o que não é correcto, na maioria das equipas estas tem de estar sempre bem, temos de considerar em ter a equipa sempre ou mais ou menos ao mesmo nível durante toda a época desportiva, deixando esses tais picos de forma para desportos individuais como o atletismo que tem objectivos definidos num determinado período da época (ex. jogos olímpicos).
Tendo em consideração os aspectos que referenciei anteriormente, e facto de termos poucos dias de treino e com pouco tempo, temos de nos preocupar com o que interessa treinar, com o modelo de jogo, e não é a parte ofensiva, mas também a parte defensiva, as transições e a parte da estratégia.
Na minha equipa, já coloquei os meus jogadores a correrem à volta do campo sem bola. Para que? depois passei a colocar com bola porque assim já trabalhavam aspectos técnicos (treino integrado). Para que? Se nós durante o jogos não andamos à volta do campo. Podíamos responder que assim trabalhamos a parte física, parte importante e eu pergunto assim, quantos treinos temos por semana? Pois, e vamos perder tempo com isto? Aquecimentos gerais como o futebol 11, com 1h30 ou 2h de treino?
Então defendo a perspectiva de treino táctico desde o primeiro treino da época e desde o Início do treino, então para aquecimento em vez de andarmos a correr ou a rodar braços, etc, não colocamos a equipa a fazer circulação de bola num movimento padrão do modelo de jogo? Porque não trabalhamos finalização com movimentações ou situações de jogo. Perguntam-me depois como trabalhamos a componente física? Eu respondo que basta saber controlar a intensidade do esforço e podemos trabalhar juntamente com a parte táctica velocidade, resistência, força, etc. Ex: Num mesmo exercício de finalização (qualquer) se mexer nos tempos de exercitação e de pausas posso trabalhar velocidade (anaeróbia aláctica) e resistência láctica. Para a velocidade por exemplo cada jogador faz o exercício durante 5 segundos e descansa 30 segundos, enquanto que para a resistencia láctica o jogadores repete varias vezes durante 45 segundos e descansa 2 minutos. Para trabalhar força explosiva bastava incluir uns cones com mudanças de direcção ou uns saltinhos entre barreiras.
Por último sou apologista de trabalhar sempre a médias/altas intensidades porque no jogo temos de andar sempre nesses ritmos, não havendo necessidade de em treinos fazer exercícios de forma lenta porque num jogo isso não acontece. Podem perguntar o facto de os jogadores no 1º treino devem ter um treino mais leve porque vem de jogo. Eles quando chegam após o jogo, já estão recuperadissimos caso tenham um dia de intervalo, além disso como só se treina 2 ou 3 vezes terem dias para recuperar até ao fim de semana. Quanto ao treinar na véspera dos jogos, não trabalho com grandes intensidades (nada de resistências lácticas) (treino às sextas feiras), mas sim estratégia ou situações de finalização (velocidade) com pausas de recuperação altas.

ARTIGO DE OPINIÃO (1)

COMO TRABALHAR OS ASPECTOS PSICOLÓGICOS APÓS DERROTA?

Todos sabemos que uma derrota é sempre uma derrota, mesmo que os objectivos sejam os mais baixos e que achamos que andamos só para nos divertir, ou por mais que se diga que perdemos mas jogamos bem.
Primeiro ponto, não acredito em vitórias morais, nem acredito em azares ou falta de sorte, tal como de o principal objectivo seja passar o tempo ou de se divertir. Esse dito passar o tempo ou divertir é muito giro mas todos jogam porque gostam de ganhar, é esse o objectivo do jogo. Os erros ou a falta de sorte trabalham-se, e é importante demosntrar esses aspectos aos jogadores. Por isso torna-se importante saber como lidar com este tipo de situações, durante a semana seguinte de modo a não prejudicar o espírito de grupo, a motivação e o empenho no próximo jogo.
O que eu faço com a minha equipa, em primeiro lugar é debater o jogo em grupo logo no 1º treino da semana, não arranjando desculpas para os erros, mas sim aponta-los e percebendo o porque e de que forma podemos corrigi-los. É importante encontrar aspectos positivos de forma a demonstrar que o que se anda a trabalhar está a aparecer e desta forma poder motivar os jogadores.
É importante, incutir desde logo uma atitude de motivação e de viragem para o próximo jogo de forma a levantar o ânimos e o cabiz baixo que os jogadores podem ter. Uma coisa importante a ter em conta, é saber que o treinador é a imagem da equipa, e portanto este tem de ser o primeiro a incutir estes ideais. Não pode um treinador chegar ao treino após uma derrota, com o cabiz baixo, desanimado e sem vontade de trabalhar, porque rapidamente se transmite isso aos jogadores.
No 1º treino, sou apologista como forma de interacção entre a equipa e de forma a esquecer o desaire anterior, a realização de jogos ou situações lúdicas. Estas actividades permitem que os jogadores descontraiam um pouco e que riam durante o treino. Ex: Jogos dos passes com o objectivo de colocar a bola em cima da baliza, Futvolei, etc.
Durante a semana, trabalhar de forma a corrigir os erros do jogo anterior, incentivando e motivando a equipa, demonstrando a sua evolução na correcção dos erros ou de outros objectivos pretendidos.
Na véspera do jogo, é natural alguma ansiedade e a vontade de dar a volta por cima, que pode criar na equipa um estado de nervosismo que a pode bloquear e se as coisas não saírem bem, pode tornar-se numa bola de neve. É importante o treinador não demonstrar o nervosismo mesmo que ele exista, e passar a mensagem de tranquilidade e que se trabalhou durante a semana para conseguir ultrapassar aquele adversário, dando confiança aos seus jogadores.
OBSERVAÇÃO: Este post e todos os que colocar são da minha inteira responsabilidade, podendo não ir de encontro com todos os ideais, mas para isso é que fiz este blog de forma a podermos debater ideias e aprendermos todos uns com os outros.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

PONTO DA SITUAÇÃO

Com a derrota no fim de semana passado, a minha equipa ficou numa situação mais delicada, ao invés da equipa da Juventude Ouriense que passou a ter uma vantagem sobre nós de 4 pontos. Os objectivos a que me propus no inicio da época são claros e passam por qualificar a equipa nos 4º primeiros lugares de modo a passar para a fase de apuramento do campeão do campeonato distrital da 1ª divisão de Santarém (única divisão). Neste momento encontramo-nos em 4º lugar com 9 pontos em 6 jogos, mas seguido de 3 equipas com 7 pontos. Até agora ganhamos às equipas que teóricamente teriamos de ganhar (Pinheiro, Sabacheira e Tramagal) e perdemos com os adversários directos (Sandoeira, Carvalhos e J. Ouriense). O que acontece é que as ditas equipas mais fracas , neste caso a sabacheira e o Pinheiro, já roubaram pontos a equipas como a JO e o Carvalhos, respectivamente, o que faz com que o campeonato esteja mais renhido. Neste momento tudo se encontra em aberto quando faltam mais 2 jornadas para terminar a 1ª volta.

À minha equipa falta jogar domingo contra a equipa da Cidade Ferroviária do Entroncamento que ganhou o seu 1º jogo na jornada anterior e portanto devem de estar galvanizados e jogando em casa, teremos de ter a máxima atenção. na última jornada recebemos a poderosa CD Fátima que foi surpreendida nas últimas jornadas pelas equipas da Sandoeira e Sabacheira com dois empates.

Objectivo deste Blog

Já à algum tempo que sou fã deste tipo de meio como forma de proporcionar e transmitir informações, e portanto associando o meu gosto pelo futsal, surgiu a ideia de fazer este blog. Este blog e os outros dos quais já possuo ou sou administrador consigo abranger todas as minhas areas de intervenção no que respeita ao desporto, e que tenho ligação: Futsal e atletismo.

Meus sitios nas internet:

http://www.nunomarquesatletismo.blogspot.com/

http://www.nunomarquesfutsal.blogspot.com/

http://www.gruder.blogspot.com/ (administrador)